Calei-me sim!
Pelo direito que me foi dado de não pronunciar nenhuma palavra para que elas não sejam usadas contra mim.
Calei-me sim! Não por ausência de palavras ou de pensamentos, mas para poder saboreá-los de uma forma só minha!
Calei-me sim, como forma mais simples de amar.
Calei-me sim, não pela ausência de sentimentos, mas pela ausência de “tranqüilidade literária”.
Calei-me não pela falta de palavras, mas como forma de respeitar essas palavras que tanto querem dizer e não podem ser ditas em meio ao cansaço para não saírem cansadas.
Calei-me, mas agora falo...
Falo de amor.
Falo que te amo.
Falo que é amor.
Falo o que é o amor.
Apenas falo...
Apenas amo...
Falo de amor, apenas...
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